quarta-feira, 18 de novembro de 2009

EDUCAÇÃO NO BRASIL

Editorial Publicado em 24/11/2008




AH, UM DIA ... ! (A CATÁSTROFE DA EDUCAÇÃO NO BRASIL)


Carlos Reis
Fundador e Representante do FDR para o interior do RS

A Educação mais uma vez está na ordem do dia. E os seus números continuam péssimos. Na mesma semana em que o CPERS-Sindicato - a guerrilha comunista armada de foice, martelo, sinetas e lápis sem ponta, e que diz representar os professores do Estado do Rio Grande do Sul -, agita-se, contorce-se, e incita à fúria até os observadores mais sensatos, faz-se a prova que mais uma vez estamos na rabeira do mundo, que de novo nossos alunos e alunas dão provas cabais de indigência de conhecimentos, que o Brasil pela e-nésima vez revela o seu estado, a sua situação educacional deplorável.

Mas aqui no RS o assunto é o salário dos professores, sempre baixo, aviltado. É assim há décadas, desde que me conheço por gente. A diferença é que a Educação não era ruim como essa de hoje. Hoje temos a combinação de salários baixos e educação baixa. Dizem os comunistas e os simpatizantes que há 15 anos atrás muitas crianças não estavam na sala de aula. Mas isso é o mais importante? Para os socialistas, os demagogos, os populistas, mais ou menos letrados, mais ou menos poderosos, parece que é. Eu não acho assim. Concordo que até é difícil argumentar pelo contrário, isto é, que a Educação não pode chegar a todos, mesmo que queiramos isso. O Brasil até está incapaz de entender isso, e pelos mesmos motivos que a Educação está o que está. Mas vá lá que ela deva atingir a todos, e o resultado disso, qual foi e qual tem sido? Não é certamente bom, é péssimo. E a idéia de "todos na escola" já tem 15 anos e coincide com a "dem ocracia" socialista que temos. Na verdade, os problemas só aumentaram, as crianças emburreceram, e os professores se aviltaram, recebendo pouco e apanhando muito dos cidadãozinhos analfabetos que eles ajudaram a cultivar.

Os números da tragédia da Educação de Paulo Freire (criador da única pedagogia empregada no Brasil o ídolo dos mal pagos professores do Brasil, e também o algoz dos alunos brasileiros), são calamitosamente claros. Há anos condeno a pedagogia Paulo Freire, repito, a única existente no país, mas há somente pouco tempo tenho os números da catástrofe da Educação comunista - os próprios comunistas do MEC de FHC e do apedeuta Lula confirmam e reafirmam -: o Brasil tem a pior Educação da sua história. O País de Todos é também o País dos Tolos. A própria propaganda oficial reconhece os números da nossa burrice, da sua burrice. Mas vejam, não estou falando da burrice do povo brasileiro, mas sim da Educação burra que nossas crianças são obrigadas a engolir por força do fanatismo da idéia socialista de domínio da cultura, de controle da arte, de doutrinação ideológica da formação intelectual e profissional.

Então o debate que ora se desenrola no Estado do RS, travado em torno do assunto salarial, é falso, inoportuno e diversionista. O verdadeiro tema da Educação é a sua qualidade. Se a idéia populista e demagógica de "toda criança na escola" for a questão principal a vencer, que ela seja uma questão quantitativa e substantiva fundamental - e não nego que o maior número na escola (um princípio utilitarista) seja uma coisa boa a ser buscada continuamente -, ainda assim não posso obscurecer o fato que a qualidade da Educação, que eu chamo de comunista, populista, demagógica, e ideológica, pôs tudo a perder. Não vivemos na ditadura militar, é certo (a Educação daquele tempo, aliás, era melhor). Há vinte anos, pelo menos, nossos líderes políticos são de esquerda. Há vinte anos, todos os anos ouvimos a mesma ladainha dos salários baixos a justificar maus desempenhos de alunos e professores. Pois está mais do que na hora de reconhecer o fracasso de d esempenho da própria pedagogia do oprimido, da pedagogia da libertação, ou qualquer expressão comunista que identifique a infeliz pedagogia de Paulo Freire, que nada ensina e ainda paga mal. Será muito difícil denunciar o óbvio: a pedagogia da "cidadania", a pedagogia da "inclusão"? O pior é que é.

Mas não me engano mais. Hoje é Yeda, ontem foi o Rigotto, antes era o Brito, amanhã será qualquer um, e o problema persistirá. Emburreceremos mais ainda nas mãos e nas patas dos freireistas. E não adiantará extinguir as provas, acabar com o vestibular, desmerecer o mérito não adiantará dar mais e mais franquias racistas, quilombólicas, homossexistas, ideológicas, aos pobres coitados que são obrigados a freqüentar as aulas de ódio, ressentimento, e inveja do comunista Paulo Freire. Esse é o mal a ser removido.

Duvido que o sindicato comunista do CPERS reconheça isso. Duvido que algum político tenha coragem para isso. Agora é tarde demais - fomos longe demais na doutrinação de nossas crianças, na corrupção comunista da nossa cultura e da nossa sociedade. A hora é de colher os frutos podres da pedagogia de Paulo Freire, o ídolo comunista da Educação: o Che Guevara das faculdades de pedagogia. É hora de nos resignarmos com a nossa própria ignorância, de admitir que estamos presos no espaço e no tempo. Esta pedagogia criminosa nos prendeu no círculo pequeno e estreito da nossa insignificância espacial e temporal (a escola da "realidade local"). As escolas e os professores papagaios e reprodutores dessa ideologia escondem o nexo do presente com o passado e a relação do país com o mundo exterior. A libertação comunista é sempre assim, feita de muros, de arame farpado, de obscurantismo, e de destruição de pontes. A ideologia socialista trabalha assim, escondendo o mundo lá fora, e o tempo lá atrás onde começamos. Ela os substitui por promessas futuras de um mundo melhor. Pois estamos a colher os frutos podres desse mundo melhor: nossos alunos e alunas, e já uma geração inteira de professores mal pagos, mas também ignorantes do mundo lá fora e do passado lá atrás, têm e recebem o que Paulo Freire e sua pedagogia do ódio e do pobrismo tinham para dar: ignorância em doses cavalares, analfabetos diplomados, e o professor mal pago, estressado e sem brilho. Qual criança nesse cenário agora quererá ser professora quando crescer: ela será grevista!

Por último, os comandos de greve não são os professores, ou trabalhadores da Educação, na linguagem do Partido. Que o sejam. Mas os comandos de greve, o CPERS, não são os professores. Os professores de verdade, os que não se alinham voluntariamente a essa choldra revolucionária, merecem aumento e respeito. O CPERS e aqueles que se alinham a ele deveriam devolver o dinheiro que ganham. Um dia devolverão. Começarão por devolver o poder que conquistaram na base da mentira, do engano, e da propaganda um dia devolverão com a perda de seus privilégios insuportáveis um dia devolverão o dinheiro por conta de uma imprensa tão vil como eles, que prefere falar em ENEMs e ainda se orgulha do RS ser o primeiro da fila no analfabetismo de Lula&Cia que ainda se orgulha de impedir que o povo saiba o que é a "pedagogia" Paulo Freire e o custo que isso representa para o país e nossos próprios filhos.

Ah, um dia...!


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